31 outubro, 2007

Tim Festival 2007 - Anhembi

Depois do sono e da ressaca (e eu nem bebi), estou pronta para contar um pouco do que vi no Anhembi na noite de 28.

Para quem não sabe, na noite de domingo para segunda no Anhembi foi o grande evento da edição 2007 do Tim Festival em São Paulo. Foram 6 shows no mesmo local: Spank Rock, Hot Chip, Björk, Juliette and the Licks, Arctic Monkeys e The Killers, nessa ordem.

Já comento sobre a música, mas primeiro preciso dizer o quão absurda foi a falta de organização do evento. Na página do Tim, você podia checar os horários das apresentações, a ordem das bandas e várias informações importantes sobre os shows. Tudo muito bem organizado se fosse verdade. Só para você ter uma noção, o último show começou com quase 3 horas de atraso. O tempo de troca de palco era absurdo! Em média, uma hora de intervalo de um show para o outro.

Site do Tim FestivalO evento foi encerrado às 5 da manhã, sendo que ocorreu em uma noite de domingo para segunda. Para minha realidade, segunda-feira é dia útil, de trabalho, e essencial para pagar um ingresso de 200 ou 400 reais. O som pifou por 20 minutos no meio da segunda apresentação, os artistas não passaram som antes de se apresentarem por causa da chuva que caiu em São Paulo no sábado, de acordo com a organização do festival (o que não justifica!). E para fechar, a água acabou. Não que eles estivessem dando garrafinhas de água e elas acabaram, os copos de água que eram vendidos a 3 reais cada, acabaram.

O Tim Festival é organizado por uma das melhores produtoras de eventos do Brasil e não pode permitir falhas amadoras como essas. É uma falta de respeito com o público e com os artistas, afinal são eles que devem subir ao palco na frente de mais de 20 mil pessoas irritadas (quase 25 mil). Até nas críticas dos shows você pode perceber que à medida que o fim da noite foi chegando (ou a manhã se aproximando, o que preferir), as línguas ficam mais afiadas. É difícil agradar alguém que está há 10 horas em pé e sem poder comprar uma água sequer.

Dito isso, vamos aos shows.

- Spank Rock

Não conhecia o moço (ou o grupo) e, pelo que vi e ouvi no show, prefiro continuar sem conhecer. Acho impressionante como algumas pessoas conseguem meter o pau no funk carioca e ao mesmo tempo vangloriar músicas como as que o Spank Rock apresentou no Anhembi. A única diferença é o idioma e uma batida menos contagiante, atenção, eu disse menos. Quem não conhece e tiver curiosidade, dá um pulinho da página do myspace da figura e olha as imagens relacionadas com cada faixa. Acho que só isso já explica bem o que eu quero dizer.


- Hot Chip

Eis que entra no palco um grupo de nerds. 5 figuras simplórias que te fazem lembrar os meninos que apanhavam naqueles filmes de sessão da tarde. O show começa e o choque é inevitável. O som dos ingleses do Hot Chip ao vivo é digno das noitadas mais loucas das badaladas boates do mundo. Ouvindo as gravações insossas é difícil entender como eles fazem o público tirar o pé do chão. Não sei dizer se foi por estarem na frente de um público enorme ou se já tinham sido apresentados à caipirinha, mas o fato é que o show mostrou música eletrônica de qualidade com batidas explosivas até que o som parou de funcionar. O público ficou meio sem entender o que tinha acontecido, se o show era só aquilo mesmo, e foi pior ainda quando eles voltaram ao palco 20 minutos depois.


- Björk
Foto de Daigo Oliva, disponível no G1
Uma hora de preparação de palco, quase justificável devido à quantidade de detalhes. Bandeiras no alto, bandeiras nas laterais, lasers, tvs de plasma, gelatinas coloridas, todo o fundo de palco coberto, entre outras coisas. Depois de muita espera, entraram as 10 islandesas dos metais seguidas por uma Björk colorida que lembrava uma boneca de pano. O espetáculo (não é um simples show) merece uma entrada à parte aqui no blog. Só devo dizer que o que você ouve no CD, ela te entrega ao vivo e com mais emoção. A voz não deixa a desejar em momento algum, mostrando o tempo todo porque é uma artista tão venerada atualmente. Parafraseando o título de uma crítica: uma artista rara.


- Juliette and the Licks

Sabe o clichê do rock’n’roll? Pois é. A Juliette como cantora é uma excelente atriz. É uma Courtney Love nova que exibe seus dotes físicos no palco da maneira mais escrachada possível se contorcendo em meio aos Licks, 4 músicos que também não deixam nada a desejar em termos de aparência. No mais, musicalmente falando, ela grita, ela...bom, ela grita.


- Arctic Monkeys

Pessoalmente, achei o show bem repetitivo. Teve seus pontos altos nos grandes sucessos da banda que se apresentou de forma simples sem grandes aparatos visuais, se apoiando exclusivamente na música. Levantaram o público e isso merece respeito, pois a maioria ali já não agüentava nem ficar de pé.


- The Killers
Foto de Daigo Oliva, disponível no G1
Foi o atraso mais inacreditável de todos. O show do Arctic Monkeys acabou eram 2:45 da manhã, o do The Killers começou às 4. O público vaiava, xingava, batia palma, mas nada adiantava. Simplesmente não começava. Parecia que a qualquer momento alguém chegaria no palco e diria: Desculpem, mas o The Killers faltou.
Talvez por ver que seria uma apresentação difícil com um público nervoso, Brandon Flowers caprichou logo na entrada. Posudo, o vocalista às vezes deixava transparecer a alegria (ou choque) com o coro do público que cantou todas as músicas que a banda apresentou, algumas o coral começava já no primeiro riff. A banda, que alguns dizem não ter grandes pretensões artísticas, mostrou que sabe, e muito bem, levar uma multidão. Depois de 10 horas de maratona, os remanescentes no Anhembi (que não eram poucos) pularam como se fosse a primeira apresentação da noite e o cansaço parecia inexistente. Este é outro show que merece uma entrada à parte, e ganhará uma em breve.

-----

Encerro aqui um resumo light do Tim Festival 2007 - Anhembi e outros detalhes virão.

29 outubro, 2007

Versões

Quem nunca ouviu uma música que soava familiar e logo descobriu que não se tratava de nova música, porém música antiga, disfarçada com uma roupagem moderna? Esta é a maravilha das versões.

O DJ e produtor Mark Ronson acaba de lançar o CD, "Versions", um álbum de covers de músicas pop, em versão ainda mais bacana. Para quem não se lembra do figurinha, ele já havia feito em 2006 sua versão de "Just" do Radiohead, música que consta neste álbum.

Claro que muitas não superam as originais, mas algumas são uma grata surpresa. É o caso de "Valerie" músicas do Zutons, que, se já era boa, fica ainda melhor na voz de Amy Winehouse, em versão northern-soul.


Falando nisso...
O duo bacana Hard ‘N Phirm cometeu "Rodeohead" um mash-up de várias músicas do Radiohead, versão country. E o melhor de tudo, grátis!

E por fim, já que estamos falando de versões, para quem acha que o Justin Timberlake e o Jazz não tem nada a ver...

I Will Survive - Gloria Gaynor

O ano era 1978. Nascia pelas mãos de Freddie Perren e Dino Fekaris, e pela bela voz de Gloria Gaynor, um dos maiores fenômenos da música mundial.
Senhoras e senhores, preparem plumas, purpurinas e paêtes, pois vem aí: I Will Survive!

Lado B de um single lançado para apresentar a música Substitute, I Will Survive fez muito mais sucesso por se tratar de uma canção na qual a visão da Rollmulher abandonada era diferente do habitual, e por isso, se tornou o hino da emancipação da mulher, e consequentemente, ganhou o mundo gay. Se manteve por três semanas no Hot 100 number-one hits, uma semana no UK number one single. É a canção 107 do Billboard's Bubbling Under Hot 100 Singles e 489 da lista "500 Greatest songs of All Time" da Rolling Stone.

Se ainda não tirou a pulga de trás da orelha, Garota Polly vai te ajudar:

1 - Ouça a música:
Assista o vídeo ofical da música e veja a aula gratuita de como ser uma diva. Nada das coisas pré fabricadas que a gente é por aí. Me conta quantas mulheres conseguem manter um cabelo desse tamanho, estar acima do peso, roupa e jóias brilhando mesmo no escuro e ainda, consegue se garantir em cima da "gatinha equilibrista" de legging rosa e gravata borboleta, só no vozerão?


2 - Veja o quanto as pessoas também gostam:
Em 1999, um astuto californiano mas com cara de nerd, criou uma animação que virou fenomêno na internet, o Alien Song, onde um ET interpreta I Will Survive. O vídeo de Victor Navone ficou tão bacana que o presidente da Pixar Animation Studios o convidou para entrar para a empresa. Depois disso, ele participou de diversos trabalhos na Pixar, como Finding Nemo, The Incredibles, Cars e Monsters, Inc. (repara na carinha do Alien e do Mike! Seriam eles irmãos separados no nascimento?)



3 - Aprenda a cantar:
Nossa querida e útil Rádio Guarani também presta o serviço de divulgação dessa pérola musical. Como não poderia deixar de puxar a sardinha para o meu lado, escolhi o "videokê" da versão que mais gosto de I Will Survive, com o Cake, que conseguiu criar um clássico em cima de outro.

I Will Survive na Guarani

Estudou a lição? Então vamos lá em uma só voz: I will Survive, I will Survive, Yeah, Yeah...

26 outubro, 2007

Perigo nos palcos

Gente, o que está acontecendo? As pessoas não conseguem mais assistir um show sem tentar matar o artista?

Há uns dois anos, David Bowie foi atingido no olho por pirulito no meio da apresentação. Como muita gente sabe, o Bowie tem um olho de vidro, mas acredita que o engraçadinho acertou foi o olho bom? Aff...

Ontem foi a vez de Johnny Rotten, vocalista do Sex Pistols. Em Los Angeles, a banda fez uma apresentação em um pequeno clube noturno para uma platéia de mais ou menos 500 pessoas. Tava indo tudo bem, Johnny estava bem humorado e fazendo piadinhas até que alguém lança um drink na cara dele. O bom humor fugiu correndo e o cantor soltou frases delicadas como "se eu pegar, vou matar esse covarde".

Johnny Rotten em Los AngelesO responsável foi um tal de Manuel Vasquez de 21 anos que contou para a agência Reuters que entrou sem ser convidado.

Vasquez, se você não gosta da banda (ou só do vocalista que seja), tava fazendo o que lá de penetra, hein? Alguém podia jogar esse fedelho na mão do Rotten num beco. Ia ser no mínimo interessante.

Novo de Duran Duran é censurado no Reino Unido

O videoclipe de Falling Down, nova do Duran Duran com participação de Justin Timberlake, foi banido da TV do Reino Unido.

A historinha do clipe é sobre a onda de rehabs para celebridades. A censura proibiu o vídeo pois é "muito explícito". Gente, o que o povo de censura (coisinha mais ridícula, por sinal) não entende é que tudo que é proibido é mais atraente. Qual a primeira reação ao ler a notícia? Procurar o vídeo na Internet, óbvio! (será que é jogada de marketing?) Olha aí:

O que tem de explícito nesse vídeo? Acho que o cara que faz a censura tava há muito tempo sem nada para fazer e resolveu bloquear esse aí como passatempo. Tá, o clipe nem ficou bom, mas se for por isso tantos outros deviam ser banidos...

A banda prometeu lançar um clipe mais light. Que coisa mais frouxa! Ou então eles também detestaram o clipe e isso tudo virou uma ótima desculpa para fazer outro, vá saber...

O Rei do Pop na Índia

Daler Mehndi é um fenômeno na Índia. O cantor é recordista de vendas no país (o primeiro álbum dele vendeu 20 milhões de cópias, gente, vou repetir, 20 milhões!), já apareceu em várias produções de Bollywood e em alguns programas de TV como convidado especial, por exemplo na versão indiana de Vila Sésamo, que deve ser ó-te-ma por sinal.

Mehndi ficou conhecido do lado de cá do globo graças ao vídeo de Tunak Tunak Tun. Youtube lançando pérolas como sempre. Até turnê pelos Estados Unidos ele já fez, umacoisa!



Detalhe: se você pegar essa música e sincronizar com a dança do tamanduá africano (de Namorada de Aluguel) dá certinho!

O aniversário dele foi no dia 18 de Agosto, mas acho que ele ta carente. Você entra no site dele (que vale a pena, as roupas dele brilham!) e lá tem o seguinte:

Mensagem de Aniversário

Happy Birthday to Our Favorite Pop Star

Se quiser fazer uma boa ação e melhorar a auto-estima do moço, clica na imagem e deixa um recadinho para ele.

25 outubro, 2007

It's Britney, bitch!

Vazou e todo mundo já está ouvindo. A curiosidade é muita. Depois de todos os escândalos, Miss Spears lança seu quinto álbum de estúdio que chega às lojas na semana que vem.

A Princesinha do Pop tem uma carreira de muitas facetas dentro do gênero. Começou com o álbum ...Baby One More Time de 1999 que trazia canções românticas, batidas adolescentes e público alvo entrando na fase high school. Baby One More Time, Sometimes e Crazy eram exatamente o que se esperava da estrela infantil do Clube do Mickey, canções típicas de uma trilha sonora das produções cinematográficas da Disney. Christina Aguilera e os N’Sync também foram fruto dessa mesma safra. A diferença é que entre eles, Britney se destacou desde o começo e por isso ganhou o título de Princesa do Pop, afinal o cargo de Rainha já era (e ainda é) ocupado por Madonna.

O mesmo aconteceu com o álbum seguinte, Oops I Did It Again de 2000, trazendo hits como a canção que dá título ao álbum, Stronger e Lucky. Os dois primeiros releases da cantora continham faixas de estilos pop variados, baladas melosas e até algumas canções surpreendentes como Soda Pop (no primeiro) que não se parece nada com as restantes, de levada pop que bebe no funky e no reggae.

Em uma segunda fase, com o álbum Britney de 2001, a adolescente estava virando mulher e abusou dos seus dotes físicos para chamar atenção. O videoclipe de I’m A Slave For You já é auto-explicativo. Ainda sem saber muito bem o que fazer com isso, típica confusão da idade, foi aos poucos moldando suas músicas para uma direção mais madura (no sentido de não indicada para menores mesmo) sem se libertar totalmente da visão de adolescente, Overprotected e I’m Not A Girl Not Yet A Woman são excelentes exemplos dessa confusão.

Em 2003, contou com o apoio de grandes nomes da música pop em In The Zone, que apesar de ser o álbum mais bem trabalhado até então, foi o pior em sonoridade. A única canção do álbum que mereceu destaque foi Toxic e até aqueles que renegavam Britney a todo custo aceitaram essa faixa como hit, virando sucesso das noitadas na maioria das boates do globo.

Até que a vida pessoal de Britney virou uma confusão e todos os detalhes sórdidos foram contados pelos tablóides do mundo. Todos queriam, e ainda querem, saber o que acontece com a moça: especulação sobre o fim da carreira, ela casou, ela raspou a cabeça, ela divorciou, “é o fim de Britney”. Será? Todos os lançamentos da moça até hoje chegaram às lojas como número 1 em vendas e, aparentemente, Blackout não será diferente. Apesar da apresentação desastrosa na MTV Americana e de todos os problemas enfrentados pela artista, ela está mais em alta do que nunca.

Blackout vem com 12 faixas que nada valorizam a voz de Britney e o destaque é total para os produtores, mas quem se importa? É fácil perceber que o álbum inteiro foi planejado para ter o mesmo efeito que a faixa Toxic. Britney não quer (nem pode) manter a pose de adolescente. Mãe, divorciada, problemática e, alguns ousam dizer, louca, ela precisava assumir outra postura.
Blackout - Britney Spears (2007)
Em 4 faixas, Britney contou com o dedo de ouro de Danja, produtor ‘filhote’ de Timbaland que jogou Nelly Furtado nas pistas com Promiscuous. Outras 4 faixas foram produzidas pela dupla Bloodshy & Avant que trabalharam com Madonna em Confessions on the Dancefloor. As 4 restantes contaram com Fredwreck, Kara Dioguardi, The Neptunes e T-Pain.

A primeira música de trabalho é também a primeira do álbum. Gimme More já mostrou a que veio sendo primeiro lugar em vendas na iTunes Store. A música virou sucesso assim que foi lançada e/ou vazou, qualquer opção vale. O que importa é que a faixa estourou e, para Britney, a Internet não é inimiga, é através dela que a cantora está fazendo mais sucesso do que nunca, tudo graças ao YouTube.

Na seqüência, o álbum traz Piece of Me. As letras são uma resposta com cara de deboche para toda a polêmica da vida pessoal de Spears. “Sou a Senhorita Sonho Americano desde que tinha 17 anos, não importa se apareço ou fujo para as Filipinas, ainda tirarão minhas fotos”. Convencida? Pode ser, mas ela não está mentindo.

Nas faixas seguintes o que se ouve é uma mistura de Black Eyed Peas, Skazi, Outkast, Missy Elliott, Pussycat Dolls e Belinda Carlisle. Difícil? É que as canções têm batidas eletrônicas, abusam do samplers e misturam sons exóticos, tudo isso com muitos backing vocals e remixes da voz de Britney que, por sua vez, varia entre sussurros e a típica voz de menina. Para fechar, Why Should I Be Sad podia facilmente ser uma faixa das TLC, do Usher ou de qualquer um desses estabelecidos no mundo do R&B.

Blackout tem tudo para estourar nas pistas de dança, agora só falta Britney realmente estabelecer a imagem que quer mostrar e contratar alguém competente para fazer seus videoclipes, coisa que até hoje ela não conseguiu.

24 outubro, 2007

Incubus In Rio

Depois de quase dez anos esperando pela visita dos estadunidenses do Incubus ao Brasil, finalmente, para alegria de muitos e da minha também, eles baixaram por aqui para realizarem a mini turnê com o primeiro show acontecendo no Rio de Janeiro, e outros dois, em São Paulo. A turnê sul-americana se iniciou no Chile, com dois shows, e a Argentina, teve de se contentar com somente um. Melhor para nós que roubamos um deles e ficamos com três.

A banda, que já está em seu sexto álbum, ficou conhecida do público brasileiro em seu terceiro trabalho, Make Yourself, com as faixas Drive, Pardon Me e Stellar, e consolidou seus fãs por aqui no álbum seguinte: Morning View, onde as favoritas eram Wish You Were Here e Nice to Know You. Depois foi uma série de hits dos albuns seguintes onde o público delirava com Megalomaniac, Talk Show On Mute, Sick Sad Little World vindo do A Crow Left Of The Murder, e do último, Light Grenades, se destacam: Dig, Love Hurts e Anna Molly.

Como a idéia aqui é falar do show....here we go!

Com alguns minutos de atraso e a cada entrada do roadie, a galera ia ao delírio, a banda surgiu quando os telões do Citibank Hall do Rio de Janeiro se apagaram...cada membro entrou devagar, José Pasillas, Ben Kenney, Dj Kilmore, Mike Eizinger e por fim o idolatrado Brandon Boyd, ou para os íntimos (e também de uma forma “abrasileirada”), o Brandão.

No meio daquele empurra-empurra...Nice To Know You foi eleita a música de abertura , onde mal se podia ouvir a banda, na seqüência, com o volume já no seu devido lugar, realmente o show começou com a explosão de Wish You Were Here, a energia se manteve com os primeiros acordes de Anna Molly, onde as garotas já histéricas começavam a dar notícia para o Brandão: “Lindo!”.

Eu sabia que ainda iria ganhar um presente, mesmo não demonstrando demais como as Incubettes, esperava: Vitamin, Are You In?, The Warmth, Redefine. Esta última em uma versão acústica bem diferente de sua original do álbum S.C.I.E.N.C.E. Todas fizeram minha alegria com uma performance fina e surreal.

Como o show tem de continuar, Drive foi o ponto onde todas as vozes se encontraram e o refrão foi gritado junto com o vocalista, seguido de mais duas que não deixaram a galera parada: Megalomanic e Sick Sad Little World. Para completar, o single mais recente, Dig ganhou também um coro fortíssimo. Uma das músicas mais bacanas que já ouvi deles.

Para completar a noite, o bis foi com três músicas de épocas diferentes: Quando Dj Kilmore soltou o sample: “You´re Stellarrrr”, o público perdeu a cabeça, My Favorite Things, logo a seguir, fizeram a velha guarda como eu, pular e agitar, e a música que fechou o show A Kiss To Send Us Off, nos fez fechar os olhos e querer mais. No entanto já era tarde para o Incubus. Última música da noite. Noite essa, de uma performance fantástica, que muitos ainda assim queriam mais: Warning, Clean, Mexico, New Skin, Pardon Me...Just a Ph........


Set List:
1. Nice to know you
2. Wish you were here
3. Circles
4. Anna Molly
5. Pistola
6. Vitamin
7. Are you in?
8. The Warmth
9. Redefine (acústica)
10. Drive
11. Megalomaniac
12. Sick sad little world
13. Blood on the ground
14. Dig

------- bis-----

Stellar
Favorite Things
A kiss to send us off

23 outubro, 2007

Let's Get It On - Marvin Gaye

Pode confessar que nunca vou te censurar. Quem nunca ouviu Let's Get It On, do Marvin Gaye, e foi logo pensando em coisas impublicáveis ao som dela?

Lançada em 1973, no álbum do mesmo nome, foi sucesso ao se manter por duas semanas no Hot 100 number-one hits e 6 semanas no R&B number-one Hits, dois rankings da Billboard. Além disso, foi considerada a canção 167 da lista "500 Greatest songs of All Time" pela Rolling Stone.

Se nada disso te deixou convencido, aqui vão 3 chances para que reveja seus conceitos:

1 - Ouça a música:
Mesmo sendo poucos os registros videográficos de 1973, veja essa apresentação ao vivo de Marvin Gaye no Montreux Jazz Festival. Sente se um cara, filho de pastor, que usa blazer vermelho e colete de lantejoulas com essa desenvoltura e voz sexy fazendo striptease, não merece todo o seu respeito?



2 - Veja o quanto as pessoas também gostam:
Se ainda sente um pouco de culpa, Rob Gordon do filme High Fidelity (2000), considerava essa música a melhor gravação de todos os tempos. E, por isso, existe nesse filme uma das melhores versões que já vi, cantada por Jack Black.



3 - Aprenda a cantar:
A Rádio Guarani tem um divertido serviço de "utilidade pública". Disponibiliza no seu site letras de músicas, na qual você pode cantar acompanhando a letra, no estilo "videokê".

Let's Get It On na Guarani

Cumpriu as três etapas? Agora é só colocar no MP3 player e Let's Get It On...

Overdose Eletrônica

Neste final de ano, vai chover DJ’s importados no Brasil. Ia escrever um texto corrido, mas fica confuso. Se você curte música eletrônica, segue aí a programação a partir de Novembro:

BOOKA SHADE
(Alemanha)
Dia 1° – São Paulo, no Terraço Daslu
Dia 2 – Florianópolis, na Confraria das Artes
Dia 9 – Belo Horizonte, no Deputamadre
Dia 10 – Rio de Janeiro, na Estação Leopoldina

CHEMICAL BROTHERS
(Inglaterra)
Dia 7 – São Paulo, no Credicard Hall

2 MANY DJS
(Bélgica)
Dia 9 – São Paulo, na Pacha

MARK FARINA
(Estados Unidos)
Dia 11 – São Paulo, na Pacha
Dia 14 – Campo Grande, no Garage
Dias 15 e 16 – Rio de Janeiro, no D-Club e no 00
Dia 17 – Maresias, no Sirena

LCD SOUNDSYSTEM
(Estados Unidos)
Dia 13 – São Paulo, no Via Funchal
Dia 14 – Belo Horizonte, no Electronika Festival
Dia 16 – Rio de Janeiro, no Circo Voador
Dia 17 – Brasília, no Marina Hall

TIGA
(Canadá)
Dia 29 – Curitiba, na Eon
Dia 30 – São Paulo, na Pacha
Dia 1° de Dezembro – Rio de Janeiro, no Creamfields Rio

BENNY BENASSI
(Itália)
Dia 1° de Dezembro – Rio de Janeiro, no Creamfields Rio

INFECTED MUSHROOM
(Israel)
Dia 30 – Belo Horizonte, no Creamfields BH
Dia 1° de Dezembro – Rio de Janeiro, no Creamfields Rio


Confirme a programação do local antes de ir, pelamor ne?!

Os Backstreet Boys ainda existem

Deu no G1: Backstreet Boys dizem que vão fazer show no Brasil.

No dia 30 de outubro, os Backstreet Boys lançam um novo cd e declararam em entrevista que planejam fazer um show no Brasil com a turnê de Unbreakable.

Perae, sério? Ele não acabaram ainda não? Que que tá acontecendo? To me sentindo em 1996 all over again. O retorno das Spice Girls, novo cd dos Backstreet Boys. Agora só falta falar que o Timberlake voltou para o N'Sync e vão gravar uma versão de Macarena. Socorro!

Baixista do Killing Joke morreu em Genebra

A assessoria do Killing Joke informou nessa Segunda em nota que Paul Raven, baixista da banda, morreu aos 46 anos de idade em Genebra, Suíça.

"Depois de um dia de gravações, Paul foi para o quarto e não acordou mais", disse a declaração que não informou detalhes sobre o que causou a morte do baixista.

Raven se juntou ao Killing Joke em 1982, no terceiro álbum do grupo chamado Revelations. Além do Killing Joke, Paul Raven também tocou com as bandas Ministry, Godflesh, Prong, Pigface, Murder Inc. e Amen.

Talvez você não conheça o Killing Joke por nome, mas é bem possível que tenha ouvido alguma música do grupo que foi regravada por bandas como Metallica, Foo Fighters, Fear Factory, Nouvelle Vague e LCD Soundsystem.

Esse vídeo é de Love Like Blood, do álbum Night Time do Killing Joke lançado em 1985 (o clipe é bizarro, mas dá um desconto, era a década de 80).

22 outubro, 2007

10 Clássicos do Rock 70's

Oh década produtiva viu?! A lista passada foi difícil, mas essa foi mais. Década de 70, outro clima, outros rocks. Algumas dessas músicas na lista são do tipo “se você não conhece, significa que nunca ouviu música na vida” (isso se você está entre os 20 e os 50 anos de idade, fora isso a pressão é um pouco menor).

10 Clássicos do Rock -> 70’s

1. Stairway to Heaven - Led Zeppelin (1971)

2. Another Brick in the Wall – Pink Floyd (1979)

3. Sweet Home Alabama - Lynyrd Skynyrd (1973)

4. Aqualung - Jethro Tull (1971)

5. Rock'n'Roll All Nite - Kiss (1975)

6. American Woman - The Guess Who (1970)

7. Me and Bobby McGee OU Mercedes Benz – Janis Joplin (ambas 1971)
(essa aqui só tem duas canções para evitar conflitos rs. Outra escritora desse blog é fanática por Janis e afirma categoricamente que Mercedes Benz é a tal e Me and Bobby McGee é a que foi 1º lugar na Billboard em 71)

8. We Will Rock You - Queen (1977)

9. Iron Man - Black Sabbath (1971)

10. Smoke on the Water - Deep Purple (1972)

---
Em breve, anos 80.

21 outubro, 2007

Enquanto isso, no Mundo Pop...

Então lá estava Amy Winehouse feliz da vida em Bergen, na Noruega, com seu marido genteboa e um amigo do casal, no hotel um dia antes do show da cantora na cidade.

Aparentemente alguém ligou para a polícia e disse: "oh, os cara aqui tão cum bagúio na mala" - (não duvido nada que tenha sido o pai dela, afinal até o discurso do enterro da moça ele já tem pronto, um paizão ele!). A polícia norueguesa baixou no hotel, acharam 7 gramas de maconha com eles e Winehouse e cia. passaram a noite no xilindró.

Pela manhã, após pagar 500 euros (uns R$ 1.300,00), a cantora foi liberada a tempo de fazer seu show. As acusações foram retiradas e Winehouse segue sua vida saudável e tranquila - tá, exagerei.

---

Do lado de cá do Atlântico, Britney Spears conseguiu passar 24 horas sem nenhum escândalo.

Depois de se separar de Federline, andar constantemente bêbada, mostrar a catarina um zilhão de vezes para os paparazzis, raspar a cabeça, engordar alguns quilos, dirigir sem habilitação, fazer a apresentação mais desastrosa da história da MTV Americana, ser fichada na polícia, perder a guarda dos tchutchuquinhos (acho os filhinhos dela duas fofuras), perder o direito de visita aos filhos, atropelar o pé de um paparazzi...ai ufa, será que esqueci alguma coisa? bom...o fato é que nas últimas 24 horas, Britney não aprontou nada. Será que ela toma jeito agora? Tenho fé.

UPDATE: ela já recuperou a guarda dos meninos, de novo.

---

Victoria Beckham declarou que está com medo de não conseguir acompanhar o restante das Spice Girls na grande apresentação de retorno das mocinhas no desfile da Victoria's Secret.

A Posh Spice confirmou que está doente há 2 meses com uma infecção que, até o momento, não consegue vencer e isso tem impedido que ela participe dos ensaios para a apresentação. Tenho nada contra a Sra. Beckham e espero que ela se recupere logo.

---

E para finalizar este post-coletânea-de-fofocas, Pete Doherty (Babyshambles - bandinha que pessoalmente não curto) antes, durante e depois.


Pete Doherty
Filho, acho que você ta levando o lema sexo, drogas e rock'n'roll a sério demais, pelo menos a parte do meio.

20 outubro, 2007

Premiação da MTV Latina com Robert Smith

Dia 18, quinta, foi a premiação da MTV Latina com Diego Luna como host. A festa, que aconteceu na Cidade do México, premiou as mexicanas Belinda e Camila, o grupo Maná e a cantora Avril Lavigne.

Foi um desastre completo. Tirando o toró que caiu por lá estragando a festa, 15 minutos de interrupção por problemas técnicos e o fato da platéia ter vaiado metade da premiação (inclusive o RBD! que coisa não? rs), o que mais me chamou a atenção foi a apresentação do The Cure.

O grupo ganhou o Prêmio Influência e apresentou "The End of the World" e "Friday I'm in Love". Até aí tudo bem, merece mesmo e tal, mas dá uma olhadinha no Robert Smith.

Robert Smith
Tudo bem que ele nunca foi um ícone da beleza, mas o que aconteceu com esse homem? Eu sei que a idade chega para todo mundo, mas para ele chegou como uma locomotiva desenfreada.

E Robert, vou te dar uma dica: na década de 80 a gente perdoava o cabelo em nome das músicas, mas já que o tempo não está ajudando muito e você já não faz mais música como antigamente, acho que já chegou a passou da hora de trocar o cabelo neh?!

19 outubro, 2007

10 Clássicos do Rock 60's

Essa lista é um pouco mais esquizofrênica que a anterior. Como os estilos começam a ficar bem diferentes, subgêneros e tal, coloquei em ordem cronológica mesmo. To tentando não repetir nenhum artista e vou continuar assim nas décadas seguintes. Lembrando que os quesitos dessas listas unem sucesso, longevidade e, claro, meu gosto.

10 Clássicos do Rock -> 60's

1. Surfin' USA - The Beach Boys (1963)

2. You Really Got Me - The Kinks (1964)

3. Turn, Turn, Turn - The Byrds (1965)

4. Satisfaction - The Rolling Stones (1965)

5. I'm A Believer - The Monkees (1966)

6. Light My Fire - The Doors (1967)

7. All Along the Watchtower – Jimi Hendrix (1968)

8. Proud Mary - Creedence Clearwater Revival (1969)

9. Pinball Wizard - The Who (1969)

10. Come Together - The Beatles (1969) (eu tinha que escolher uma neh?!)

*resolvi não deixar nenhuma extra aqui porque senão seria mais outra lista inteira.

---
UPDATE: como observou bem o senhor GH of Xaos, faltou Steppenwolf com "Born to be Wild" (1968) aqui. Ela apareceria na lista dos anos 70 porque por alguma razão ainda desconhecida por mim, burrice talvez, cismei que o ano de lançamento dela tinha sido 1970. Essa faixa apareceu pela primera vez em 1968 no primeiro álbum do Steppenwolf. Se tivesse que substituir na lista acima, colocaria ela no lugar de "I'm a Believer" com Monkees que na verdade é uma música de Neil Diamond. :)

---
Em breve, anos 70.

Umbrella - Rihanna ou Vanilla Sky?

Eu sou do tipo que amou o clipe do Blink 182 que zuava o dos Backstreet Boys. Se você também, olha isso.

(Se você nunca viu o clipe de Umbrella da Rihanna, assiste aqui primeiro.)

Vanilla Sky - Umbrella Cover


A parte da água é minha favorita kkkkkk.

É o apocalipse Radiohead(iano)

Polêmica, polêmica!

Como a maioria já deve saber, o Radiohead lançou um novo álbum chamado In Rainbows. A diferença deste álbum é ele está disponível para download no Radiohead.com E não tem preço. Isso aí, você entra no site, "compra" as músicas pelo preço que você escolher - seja 1 centavo de libra ou 100 libras - você decide. Até o momento, o álbum já bateu a marca de 1 milhão de downloads.

Lindo neh? Mas tem gente incomodada com a história. Will Hodgkinson (escreve sobre música para o Guardian e Vogue) publicou uma matéria com o título "Obrigado, Radiohead, por tornar as coisas ainda mais difíceis para os novos". Will acha que, com a atitude do Radiohead, fica impossível para os novos artistas conseguirem viver de música.

Na opinião dele, as bandas que já conseguiram o sucesso e dinheiro na era pre-downloads não têm nada com que se preocuparem, pois eles vendem camisetas e outros itens de merchandising e, claro, entopem shows. Já para os que estão começando agora: podem entrar em pânico.

Meio tragedinha, não é não Senhor Hodgkinson? Apocalíptico, eu diria. A gente sabe que quem ganhava dinheiro mesmo com os discos eram as gravadoras. Vamos parar de olhar a revolução digital como um monstro e perceber como isso pode beneficiar a todos. É um formato novo, sim! Não vai funcionar mais como funcionava antigamente. Agora "todo mundo" tem acesso a tudo. Simples assim. A questão é ser inteligente e aproveitar o que há de melhor nessa "nova era".

O efeito da música continua o mesmo. Os fanáticos continuam fanáticos. Os desinteressados continuam desinteressados (mas esses últimos, a gente tenta mudar). A mudança é em como consumi-la, só isso. Relaxa-a-periquita que os meios vão aparecendo e, eventualmente, todo mundo fica feliz. Vai sempre existir gente tentando fazer sucesso, gente fazendo sucesso e gente que já fez sucesso. Ordem natural das coisas...

Dica: divulgue sua banda o máximo que puder, faça o maior número de shows possível e monte sua carreira. Faça com que as pessoas ouçam seu som, assim, se elas gostarem, vão te acompanhar. Vão comprar coisas da sua banda, mesmo que não sejam os CDS (as bandas independentes estão bombando aí para não me deixar mentir).

Sobre o Radiohead, o empresário da banda anunciou que Thom Yorke e Cia. sairão em turnê mundial em 2008 com o novo trabalho. Os locais ainda não foram escolhidos. A única informação é que serão grandes eventos para mais pessoas do que a banda costuma fazer. Eu dúvido que Brasil entre na lista, mas o que que custa torcer neh?!


Agora, só uma nota entre aspas para a foto ao lado: "Sr. Will Hodgkinson, cabeleireiros são legais! Não precisa ter medo não. Se seus pais faziam terrorismo quando você era criança e criou trauma, terapia resolve, mas PELAMOR corta essa juba! Uma limpezinha na pele não ia cair nada mal também...".
Só tentando ajudar...po, o cara escreve para Vogue neh?!

"Control" na Mostra Int. de Cinema de São Paulo

Pra quem é fã de música e cinema, como a gente do MSCDL, será apresentado hoje o filme "Control", de Anton Corbijn, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Baseado no livro "Touching from a distance" de Deborah Curtis e escrito por Matt Greenhalgh, o filme conta sobre a vida e morte de Ian Curtis, vocalista do Joy Division.

Pra quem não conhece (que lástima não?! vamos te ajudar), Joy Division foi uma banda inglesa formada por Ian Curtis, Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris em 1976. Após o suicídio de Curtis, os remanecentes criaram o New Order (que acabou recentemente).

Joy Division foi a primeira banda a ser clicada pelo diretor Anton Corbijn dando origem a uma das mais célebres sessões de fotos do mundo do Rock. Depois dessa sessão de fotos, Anton se tornou um dos maiores fotográfos do mundo da música.

Para quem gosta muito, sabe pouco ou ainda não conhece , fica aí a dica. Para aguçar a cuirosidade, vejam o trailer do filme:


Daria o meu dedo mindinho do pé para estar lá em Sampa hoje. Vou esperar freneticamente por esse filme em DVD (porque dificilmente será lançado nos cinemas do país).

18 outubro, 2007

Apple abaixa os preços de DRM-free

A Apple abaixou os preços das músicas no iTunes Plus (as canções que não possuem proteção contra cópias). Os preços caíram de $1.29 para $0.99 (de aprox. R$2,40 para R$1,80), se igualando às faixas com DRM.

Para quem não sabe, DRM é uma espécie de proteção em forma de contador que limita a quantidade de vezes que você pode gravar o arquivo em um CD, define que o arquivo possa ser reproduzido apenas em sistemas autorizados, entre outras restrições para evitar a liberdade pirataria.

Desde maio, a Apple vende faixas sem proteção contra cópias dentro do iTunes Plus por um preço maior que as que possuíam o sistema. Em parceria com EMI, as músicas baixaram de preço e a Apple ainda anunciou o acréscimo de 2 MILHÕES de faixas ao catálogo.

Até o momento a Universal Music (a maior gravadora do mundo) está amarrando o ouro para o Steve Jobs e não aceita fechar contrato com a Apple (que domina o mercado com cerca de 70% do share - segundo os executivos da Universal, isso seria preocupante e impediria o crescimento do setor, como se ser a maior gravadora do mundo não tivesse efeito nenhum no mercado neh?).

A Universal diz que estuda a venda de faixas sem DRM através das redes Amazon.com e Wall-Mart, sendo que a última já vende faixas DRM-free por $0.94 ou mais ou menos R$1,70.

Fonte: G1

10 Clássicos do Rock 50's

Seguindo a linha top 10, seguem aí 10 canções que fizeram um mega sucesso na década de 50, quando o rock ainda era uma criança de fraldas. Vou tentar fazer as listas de todas as décadas...vamos ver no que dá.

10 Clássicos do Rock -> 50's

1. Rock Around the Clock - Bill Haley and His Comets (1955)

2. Great Balls of Fire - Jerry Lee Lewis (1954)

3. Long Tall Sally - Little Richard (1953)

4. Blue Suede Shoes - Elvis Presley (1956)

5. Johnny B. Goode - Chuck Berry (1959)

6. Peggy Sue - Buddy Holly (1957)

7. La Bamba - Ritchie Valens (1959)

8. Be-Bop-A-Lula - Gene Vincent (1958)

9. At the Hop - Danny & The Juniors (1958)

10. Rockin' Robin - Bobby Day (1953)

---
*Twist and Shout - The Beatles (1963) - Merecia estar nessa lista pois combina demais com essas aí. Por detalhes técnicos rs fica como honorária.

Caso não conheça ou não se lembre de alguma, você acha todas no youtube.

Aceito sugestões também, adoro essa fase da história da música...

17 outubro, 2007

Ms. Kelly - Kelly Rowland

Ms. Kelly
No dia 03 de julho, foi lançado o último cd da Kelly Rowland, "Ms. Kelly". Daí você me pergunta, quem é essa? Lembra do finado Detiny's Child? Pois é... Ela é uma das primas pobres (?) da Beyoncé.
Eu fiquei chocada com o que ouvi!! Muito superior ao seu primeiro cd “Simply Deep”, ela promove "O" show de apresentação à quem não a conhece.
Beyoncé te dou uma dica: se cantora eu fosse, esperta eu ficaria, como diria a moçada do Te dou um Dado. Rihanna já chegou, olha a prima vindo aí!!!

Faça um favor a você mesmo e vá conhecer esse cd. Para sentir o gostinho do que vem por aí, vá direto nessas músicas:

- Like This - A primeira música de trabalho do cd. AMO!!! Além de boa para dançar, podemos ouvir, ao fundo, toques de Derback, meu instrumento preferido! Eve participa da faixa.

- Work - Cherinho de dor de cabeça pra Beyoncé. Sexyyyyyyy!

- This Is Love - Baladinha gostosa pra lembrar do bofe. E ainda esfrega na cara de todo mundo que ela canta muito, sim, obrigada!

- Ghetto - Fazendo vozinha mole pro Snoop Dogg, que participa da faixa. Ela encanta e ele cai que nem patinho...

Kelly Rowland no Myspace

Todo apelido tem um fundo de verdade

O rapper C-Murder está sendo julgado, adivinha porque? Murder! Ele é acusado do assassinato de um garoto de 16 anos dentro de uma boate, a tiros!

Desde que foi acusado, ele tentou mudar o nome de C-Murder para C-Miller, mas não funcionou muito. O seu recém-lançado livro Death Around the Corner de Corey Miller a.k.a. C-Murder não colaborou com a mudança. Acho que o fato de não ter passado nos exames que detectam o uso de drogas não ajudou muito também. Ele pode ser condenado à prisão perpétua sem direito à condicional.

Isso mesmo Seu C, chega no tribunal e explica para o juiz: "Matei não dotô, esse apelido é coisa antiga...sabe como é neh? Esse povo tem uma língua..." e vê se cola.

Gizele Madoninha no BBB

Por falar em Madonna, Gizele Madoninha Capixaba quer ser BBB. A nossa versão brasileira da grande diva se inscreveu para participar da próxima edição do Big Brother Brasil – eu achei acaradela! Vota lá gente.

Não conhece a moça? Olha ela arrasando aí...


Madonna diz adeus à Warner

Depois de muito comentarem, é oficial. Madonna largou a Warner após 25 anos de contrato e assinou um com a produtora de shows Live Nation no valor de (dizem...) 120 milhões de dólares. O contrato significa que a produtora será responsável por administrar a carreira da cantora pelos próximos 10 anos, incluindo os álbuns, shows e merchandising.

O contrato de Madonna com a Warner diz que ela ainda é obrigada a fazer mais um álbum pela gravadora. Rumores apontam que o tal disco será lançado no começo do ano que vem – possivelmente no Reveillon.

Tá, e daí? Bom. O grande drama que estão comentando é que ela deu o primeiro passo para desmontar de vez as grandes gravadoras. Será? Ela é a Madonna! Será que ela mudando de lado faz alguma diferença na vida dos pobres mortais que sonham com grandes contratos? Vamos ver... Ela disse: “os paradigmas do mercado fonológico mudaram e eu, como artista e mulher de negócios, preciso acompanham as mudanças”. E que negócio não? cen-to-e-vin-te-mi-lhões...ai ai

Hebe beija NX Zero

Gente,
Eu juro por Deus q naum quero ser famosa... A fama deixa a gente retardado!! Fazemos coisas imbecis e nojentas...
Outro dia, o NX Zero (que eu adoro de montão!!! Assim como todas as outras bandas emos do mundo) foi ao programa da Hebe fazer figuração. Uma fã gravou essa pérola q vou mostrar à vcs...


Fala se naum é incesto?? Coisa de vovó e netinhos...
Ninguém Merece!!!

16 outubro, 2007

Drastic Fantastic - KT Tunstall

Drastic Fantastic

Dias atrás, saiu o novo cd da KT Tunstall, "Drastic Fantastic". Eu adoro a KT e achei esse cd mais animadinho q o "Eye to Telescope"... (confesso q ateh gostei mais do Drastic Fantastic). Soh senti falta de uma coisa meio "Other Side Of The World".
Pra quem tiver querendo se inteirar do que a KT tah trazendo nesse cd, vale dar uma olhandinha nessas músicas:

- Hold On - É tema da temporada 2007/2008 da Malhação. Pode prepara o ouvido q vai tocar até cansar. Gostei da melodia felizinha!

- I Don't Want You Now - Sabe aquele sabado ensolarado que vc é obrigado a sair da cama pra ir visitar uma tia grudenta? Entra na regatinha, coloca os óculos de sol e põe a música para tocar... Santo remédio!

- Saving My Face - A minha favorita. Gostei da letra e da melodia. Sou tão romântica!

- Paper Aeroplane - Pra não esquecer q é bom sofrer ouvindo músicas, essa é pra dia de briga com o bofe.

Led Zeppelin Digital

Deu na BBC que o Led Zeppelin finalmente está lançando seu catálogo completo no meio digital. As músicas vão estar disponíveis a partir de Novembro nas maiores lojas de música online do mercado. Segundo Jimmy Page, "o acréscimo da opção digital vai permitir que os fãs obtenham nossa música da maneira que preferirem".

Foto disponível em scienceblogs.com

Robert Plant e Jimmy Page

No dia 26 de Novembro, acontecerá uma noite revival do Led Zeppelin em Londres. Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones vão tocar ao lado de Jason Bonham (filho do falecido baterista, John Bonham) em apresentação única.

Muita gente anda especulando uma turnê da banda, até Dave Grohl (ex-Nirvana, Foo Fighters) andou se oferecendo para sair em turnê na posição de baterista. Robert Plant disse que não tem nada disso, é uma apresentação só e pronto.

10 Músicas Que Revolucionaram O Mundo

Já que eu vou abrir a porteira, vou começar fazendo uma lista então.

As 10 músicas que revolucionaram o mundo (ou tentaram)

1 - Imagine
(John Lennon, 1971)

1971, pipocando protestos contra a Guerra do Vietnam. Preciso comentar? O hino da paz, amor, de um mundo ideal e sem guerras.

2 - Sunday Bloody Sunday
(U2, 1983)

Narra a visão de um observador sobre o período de violência que tomou conta da Irlanda em uma espécie de guerra civil. Como todos sabemos da posição pacificador-humanista-santo de Bono e Cia., já deu para entender o objetivo da canção, neh.

3 - Do They Know It's Christmas
(Band Aid, 1984)

Tanto a canção quanto a Band Aid foram criadas por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de angariar fundos para combater a fome na Etiópia. Juntaram os maiores nomes da música na época em prol da causa, gravaram um álbum, fizeram um mega evento etc etc etc.

4 - God Save The Queen
(Sex Pistols, 1977)

Pode não ter mudado o mundo ou sequer a Inglaterra, mas a intenção era boa. Esta canção que leva o mesmo nome do Hino Real britânico foi considerada um ataque à monarquia e à própria Rainha Elizabeth II (banida pela BBC, um bafon) e, por isso mesmo, é um marco do movimento punk. E o movimento punk, por sua vez, é o marco de mais um monte de outras coisas.

5 - Blowin’ In The Wind
(Bob Dylan, 1963)

Mais uma anti-guerra (Vietnam). Dispensa comentários.

6 – Strange Fruit
(Billie Holiday, 1939)

De significado forte, esta música foi um dos símbolos da luta contra o racismo nos Estados Unidos. Strange Fruit se refere aos corpos pendurados nas árvores durante os linchamentos de negros, principalmente no sul do país, na época em que a música foi feita.

7 – Respect
(Aretha Franklin, 1967)

Foi originalmente gravada por Otis Redding (em 1965), mas só virou símbolo do movimento feminista quando lançada na voz de Aretha Franklin dois anos depois.

8 - Like A Rolling Stone
(Bob Dylan, 1965)

Mais uma de Bob Dylan. Conhecido em todos os cantos do globo, esse clássico tem tantos méritos. O que eu mais gosto é que quando foi lançada com seus pouco mais de 6 minutos, a gravadora cortou a música pela metade porque era muito longa para ser tocada nas rádios. Uma reação dos próprios ouvintes que perceberam que a música faltava pedaço 'obrigou' as rádios a colocarem a segunda metade também. A partir daí a duração das faixas não foi mais a mesma - talvez seja por causa dessa música que nos anos 70 os artistas desencanaram totalmente do tempo e faziam músicas com 10, 15 minutos.

9 - Heartbreak Hotel
(Elvis Presley, 1956)

Primeiro hit do Rei – preciso nem falar da importância de The King neh – em menos de um mês após a gravação do álbum, chegou no primeiro lugar das paradas da Billboard e com dois meses já tinha vendido mais de 1 milhão de cópias. Sonho de todo aspirante a rockeiro, neh não?

10 - I Want To Hold Your Hand
(The Beatles, 1963)

Não é a primeira, não é a que criou a Beatlemania, mas é a que realmente lançou os Beatles para o mundo. E se alguém acha que o surgimento dos Beatles não fez a menor diferença no mundo, eu não sei de mais nada.

-----
Aposto que quem ta lendo isso ta pensando: “essa mulher ta louca, não colocou aquela, nem essa”.
Esqueci, foi?
Então completa ae (mas explica porquê também, senão num tem graça).