A gente já falou bastante de “Control” aqui no blog, desde o ano passado quando o filme estreou nos festivais de cinema por aí. Na semana passada o dito cujo estreou no circuito comercial e voltou toda aquela vontade louca de ver. Com um pequenino porém, o filme só entrou em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro. E viva Belo Horizonte que mais uma vez ficou de fora. Mas tem galho não, a gente deu um jeitinho.
A primeira coisa que se espera de um filme de Anton Corbjin é uma fotografia sensacional e ele não decepciona. O filme é visualmente lindo, em preto-e-branco, com cenas planejadas nos mínimos detalhes. Muita gente está dizendo que a biopic de um dos grandes ícones da música é superficial, mas devo discordar. Anton simplesmente não tenta explicar a morte prematura de Ian Curtis, e ele está certo. Como explicar algo assim? Como explicar que um músico em ascensão, adorado pelos fãs, decide tirar a própria vida? Seria quase o mesmo que alguém tentar explicar o suicídio de Kobain, não dá. Ele deixa o espectador tirar suas próprias conclusões e tenho certeza que todos que conhecem a história têm suas próprias teorias.
A segunda coisa que se espera do filme é uma trilha sonora sensacional, afinal estamos falando de uma homenagem ao Joy Division e seu líder, contando uma história que se passou em uma das épocas mais produtivas da música: final da década de 70, com destaque para as menções honrosas de David Bowie, Sex Pistols e Buzzcocks.
Outra coisa que a gente já falou bastante aqui foi de The Killers e sua versão de Shadowplay (cover sensacional na minha opinião). O videoclipe intercala cenas de “Control” com outras gravadas pelo Killers. A montagem é muito bacana, olha só:
Observação: se você boiou geral neste post e não sabe nada da história do Joy Divison, Ian Curtis ou New Order, clica aqui, aqui e aqui.