É... A coisa se torna mais feia pro lado dos executivos da EMI. Depois de amargar a saída de grandes nomes de seu casting (como Paul McCartney e Radiohead), liberar patrocínio para seus artistas e anunciar o corte de até 2 mil funcionários, terão que segurar mais uma bomba.
Ontem, os Rolling Stones anunciaram a assinatura de um contrato exclusivo para lançar seu próximo álbum pela Universal Music. O CD, com previsão de lançamento para março, será a trilha sonora do documentário musical de Martin Scorsese, "Shine a light".
Se considerarmos que o contrato dos Stones com a EMI termina em maio, o pessoal deve estar com a pulga atrás da orelha. Mas a gravadora tratou logo de alegar que "o relacionamento com o grupo não foi afetado pelo anúncio".
Quem sabe não chegou a hora da EMI se tornar a primeira grande gravadora a aceitar e criar novas alternativas para se adequar à nova realidade criada pelo ambiente digital?
Mais sobre o assunto:
A FYE é a marca uma megastore americana (da Trans World) que vende filmes, livros, jogos, disponibiliza downloads e tem como foco principal a venda de CDs. No total são 962 lojas, ou melhor, eram. A empresa anunciou na semana passada, dia 9, o fechamento de 138 de suas lojas. O motivo? A queda na venda de discos.
Além da crise na indústria da música, aparentemente a venda de DVDs no mercado americano também tem sofrido uma forte queda nos últimos 2 anos.
Agora, não precisa ser nenhum especialista de mercado para perceber que isso (além dos problemas da economia americana em geral) tem relação direta com o mundo digitalizado. A gente fala aqui toda hora: abre os óio gravadora!