Uma coisa que quem assistiu deve ter percebido é que os organizadores da premiação este ano decidiram que a palavra da vez seria diversidade. Tentando agradar todo mundo, incluíram apresentações de todos os gêneros possíveis: gospel, rap, jazz, country, pop, rock etc. Quando se tenta agradar todo mundo, corre o risco de não agradar ninguém (mas não acho que a festa chegou a tanto, apesar de 3 horas e meia de duração).
Vamos falar das performances então (não vou seguir a ordem):
Teve Tina Turner brilhando em prata com as pernas cobertas!!! (onde esse mundo vai parar?) e ao lado de Beyoncé. Há muito tempo não via Tina ao vivo em um palco e valeu à pena.
Também teve Aretha Franklin gritando aleluia que, na verdade, foi muito decepcionante. É triste perceber que uma das maiores divas da história da música já não canta como antigamente.
Foo Fighters se apresentou fora da cerimônia em um palco especial, ao lado da vencedora do concurso, tocando a música The Pretender. Me desculpem os fãs da banda, mas acho o Dave Grohl um chato. Na apresentação, ele parecia um tio desesperado por atenção que gritava o tempo inteiro: sing it! Ou seja, um saco. Você não manda a platéia cantar, ela canta e se estiver alto suficiente você deixa o coro levar, todo mundo sabe disso Dave. Anyway...
Nossa artista do mês, Feist, cantou 1, 2, 3, 4 em uma versão quase acústica, interessante.
Kanye West teve que segurar para não chorar, de novo, no meio das luzes que apareceram mais do que ele, assim como a participação do Daft Punk (ótima!).
Alicia Keys se apresentou ao lado do John Mayer e infelizmente não consegui prestar muita atenção porque esta imagem não saia da minha cabeça (e não, isso não é bom).
Jerry Lee Lewis tava lá, ao vivo! Tipos, ele é quase um faraó já. E arrasou com Great Balls of Fire. A voz não continua a mesma, mas os dedinhos no piano uuuuhhh feels good.
E o Little Richard de peruca, fantasiado de pai do Prince, cantando Good Golly Miss Molly????????? Sensacional!!! Com direito a gritinhos e tudo mais.
Aí, depois disso entra o Will.i.am e destrói Strangers in the Night. Triste.
Teve Fergie, Andrea Bocelli, Rihanna, mocinho country bla bla bla E Amy Winehouse. Deixei por último porque era um vai, não vai, que a expectativa estava gigante. Pessoalmente, acredito que os organizadores queriam uma nova Britney-no-MTV-Music-Awards, mas não deu. Apesar de toda a dificuldade para colocar Amy ao vivo, ela foi e mostrou porque levou tantos prêmios. Não foi a melhor apresentação que ela já fez, mas também não fez feio. A gente já ta acostumado com ela meio louca no palco, então acho aceitável estranhar a postura alegrinha dela fazendo passinhos.
Se você não viu nada disso e ficou curioso, relaxa. Tenho certeza que daqui algumas horinhas já ta tudo na Internet.